COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ
Todos querem amar e
ser amados. Quando e como isto acontecerá, é um mistério que só vivendo para
saber.
Este livro,
transformado em filme, foi por mim absorvido de duas formas distintas,
refletindo momentos diversos da minha vida.
O livro de Jojo Moyes
conta a história de Louisa Clark, uma menina original, extravagante, divertida,
que passa a trabalhar como cuidadora de Will Traynor, um rapaz bonito, jovem,
rico, que tinha uma vida boa e plena, mas que por circunstâncias do destino,
fica tetraplégico.
Quando li o livro,
esperava uma história de romance das que estava acostumada. Previsível, fofa e
romântica. O tom realista do livro jogando pessoas e momentos reais, deixou-me,
em um primeiro momento, frustrada e até com raiva. A passagem em que a cadeira
de rodas de Will atola na lama foi mortal.
Aqui, os personagens
são imperfeitos, ambíguos, nem bons, nem maus, que tomam decisões na medida em
que a vida vai acontecendo, e vão vivendo como podem, diante das circunstâncias
que lhes são apresentadas. O conto de fadas que permeia minha imaginação sofreu
um poderoso golpe.
Terminei o livro aos
prantos, e pensando que tipo de história era aquela, que não correspondia aos
meus anseios de infância.
O tempo passou, eu
amadureci, vivi e então resolvi assistir ao filme homônimo, protagonizado pelos
ótimos Emilia Clarke e Sam Claflin. A química entre eles é instantânea. O filme
é lindo em termos de fotografia, figurino, locações e trilha sonora. As atuações
são perfeitas. E o melhor, o filme é extremamente fiel ao livro.
Digo o melhor porque
agora eu não só passei a entender a profundidade da história, como as decisões
dos personagens.
Percebi que o
“felizes para sempre”, tão presente nas histórias de infância, não tem prazo de
validade. O “para sempre” pode ser aqui, agora, daqui dez minutos ou dez anos.
Não podemos mudar
ninguém, sua história de vida ou decisões, mas, como diz o pai de Louisa em
certo ponto, podemos apenas amá-los. Não vou entrar em detalhes da história
para não estragar a surpresa, mas digo isso: cada pessoa entra em nossa vida na
hora certa e sai da mesma forma.
Nem sempre queremos
que seja naquele momento ou daquele jeito, por isso devemos aproveitar
inteiramente, viver plenamente e amar com todo o coração.
É isto que “Como eu
era antes de você" nos ensina.
A obra já é de se emocionar! Sua análise também. Ainda mais em tempos turbulentos atuais em que tantas dúvidas e desejo de amor, em suas mais diversas formas, estão presentes! Sempre arrasando Carol! Sua linda!
ResponderExcluirObrigada maravilhosa!!!
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