PESSOAS INSPIRADORAS - MAFÊ PROBST


Para começar nossa coluna de entrevistas com PESSOAS INSPIRADORAS, nada melhor do que uma pessoa incrível, super inspiradora, amiga, determinada e cheia de amor.

Maria Fernanda Probst, ou Mafê Probst, é uma artista, escritora, empreendedora e também engenheira química. Está sempre com novos projetos em mente e procura alcançá-los com graça, carinho e profissionalismo. Ela é uma amiga que a vida me trouxe e que a cada dia me ajuda a ser melhor. Com vocês, um pouco mais dessa pessoa linda. Ao final, conto como encontrá-la nas redes, bem como seus livros maravilhosos.


Vamos às perguntas:

1)     Se você tivesse que escolher entre 1 e 3 livros que mudaram a sua vida, aqueles que você não vive sem, que daria de presente sempre que pudesse, quais seriam?
Toda a trilogia dos Karas, do Pedro Bandeira, pois foi quem me iniciou no hábito da leitura, Harry Potter, pois me manteve ativa  no processo de continuar lendo – e lendo mais. E pra fechar, “Eu sou mensageiro”, do Marcus Zuzak, que conta uma história leve, com uma mensagem linda.

2)     Qual foi o ensinamento/crença/aprendizado (pode ser mais de um) que mais mudou sua vida nos últimos anos?
Aprendi que alguns rótulos impostos por uma sociedade extremamente capitalista nem sempre são sinônimos de felicidade. E que alguns sentimentos e pessoas são sempre mais importantes do que coisas. Desapeguei do consumo desenfreado para passar a consumir mais histórias – e colecionar mais sorrisos, sotaques e memórias.

3)     Quando e como você soube o que queria fazer da vida? Quando descobriu seu propósito? Por que você faz o que faz?
Acho que essa é das perguntas mais difíceis de responder. Acredito que vivemos uma vida inteira buscando entender nosso real propósito, sabe? Não faz muito tempo que eu decidi que gostaria de viver do árduo ofício que é escrever e, desde então, muitas experiências vêm se consolidando nesse trajeto, o que me faz crer que não é por acaso. Gosto de mudar as pessoas através das palavras, gosto de poder oferecer um afago através das linhas que rabisco o tempo todo. Queria citar aqui uma música do Fresno: ‘maré viva’. Prestem atenção na mensagem no comecinho da música; é de arrepiar (e de fazer chorar, porque sou dessas que chora).

4)     Como é seu processo criativo (ou de trabalho)? Você é metódica com o que faz, ou deixa as coisas fluírem espontaneamente?
Já fui de deixar fluir, mas desde que comecei a publicar diariamente, procuro criar com mais frequência. Escrever me fez mais observadora e, às vezes, eu procuro me desconectar para poder observar tudo em minha volta. As melhores histórias estão escondidas naqueles detalhes que poucos veem.

5)     Quando você está exaurida/sem foco/sem inspiração, o que você faz?
Me dou um tempo. Entendi (na marra mesmo!) que está tudo bem pausar, parar, se permitir respirar. Antes eu ficava doida da vida quando a inspiração me faltava – e isso só me fazia perder ainda mais. Então comecei a me dar tempo, permitir uns dias sem criar nada. Quando a falta é de foco, eu sento e começo a reorganizar tudo, pra tentar entender o que me fez perder o foco e a vontade, sabe? Aí eu busco algum gatilho para me motivar e aí é como pedra ladeira abaixo: ninguém me segura.

6)     Quais (ou quem) são suas maiores influências/inspirações?
É um tanto relativo responder. Inspirações como pessoas? Inspirações na escrita? Inspirações como empreendedores? Se for reunir tudo numa coisa só, eu citaria o Edgard Abbehusen (antigo Fotocitando), que começou a escrever tem pouco tempo e transformou essa paixão em profissão. Acho linda a forma como ele vem conquistando o mundo, acho linda a forma como ele se expressa e admiro – tanto! – a forma como ele segue sendo humilde, não mostrando que é maior nem melhor do que ninguém. Gente de verdade tem orgulho da trajetória que vem traçando – e eu tenho um orgulho sem fim da trajetória dele.

7)     Qual foi o processo de criação de seu livro? O que você tira de positivo e de negativo dessa experiência?
Tive dois livros publicados, todos com crônicas. Muitas das crônicas já haviam sido escritas, então o processo não foi tão doloroso e demorado. De verdade, em ambos os casos, selecionei (e criei) as crônicas em uma semana. Tenho vontade de finalizar alguns dos meus romances, de poder trabalhar mais em cima dos livros, sabe? Mas a experiência é sempre válida – nunca vou me acostumar com o retorno e carinho das pessoas 

8)     Quais seus próximos projetos/sonhos/objetivos?
Seguimos com mudanças no Consoarte (@consoarte), buscando expandir ainda mais o encontro anual, fazer mais saraus, abraçar fortemente mesmo! O blog, E aí guria?, continuará com a essência de sempre, mas com novos conteúdos. E meus livros, todos e tantos!, que pretendo tirar da gaveta e fazer ganhar o mundo. Teremos também umas novidades de produtinhos, mas isso ainda não posso revelar 

9)     Se você tivesse que deixar uma mensagem para quem está lendo, qual seria?
Dê voz para o seu coração. Pare para escutá-lo e dê uma chance para vocês. Todo sonho é grandioso e parece algo distante, mas a distância sempre será longa e inatingível se a gente não der o primeiro passo – e esse é um dos clichês mais verdadeiros do mundo. Às vezes a caminhada dura mais tempo, outras vezes é um caminho curtinho, mas você não tem como saber se não tentar. E, longo ou curto, se você continuar caminhando, chegará onde tanto sonha chegar.

10) Espaço para comentários finais.
Eu tenho muito a agradecer todas as pessoas que apareceram na vida, até aquelas mal intencionadas: tudo se tira proveito de alguma forma, tudo é aprendizado. Tive a sorte de esbarrar com algumas pessoas que me apresentaram pessoas lindas (como a Carol), então eu sempre agradeço. Se alguém me fere, eu agradeço por enxergar o ferimento e me afastar, se alguém me abraça, eu agradeço por ter essa pessoa para dividir a vida. Acho importantíssimo aprendermos a exercer o sentimento da gratidão, na forma mais genuína possível: ser grato por estar vivo, ser grato por ter um sonho para correr atrás, ser grato pelas diversidades que nos ensinam (e nos ensinam ainda mais). Agradeço, o tempo todo, por ser mutável e enxergar em mim sempre algum ponto para melhorar e antecipo a vocês: mudem o que incomoda. A mudança é sempre de dentro para fora, sabe? Não adianta sentar e esperar um retorno do universo – o universo só responde quando somos nós quem vamos atrás com as perguntas. Cultive bons sentimentos: valorize as pessoas que te cercam, seja gentil com todos que cruzarem teu caminho – você não faz ideia do tanto que um bom dia para o gari, que passa por você todos os dias, já muda a vida (a tua e a dele). E agradeça. Cultivando a gratidão diária, você passará a enxergar as coisas boas até daqueles momentos ruins: tudo é aprendizado, tudo é inspiração, tudo é motivação para seguir atrás de um sonho. Vale aqui o ditado: a flecha sempre é puxada para trás para ser impulsionada para frente.
Obrigada, Carolita, pela sorte de estrear esse quadro. Obrigada pela cumplicidade, pela amizade e por trilhar comigo essa busca de sonhar. Te admiro absurdamente. 

Obrigada Mafê! Quem quiser conhecer mais de seu trabalho, pode encontrá-la em:

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Sobre seus livros, falem diretamente com ela! Eu tenho, e recomendo

Fiquem atentos para os próximos entrevistados! Semana que vem tem mais gente inspiradora! Obrigada por acompanharem.

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