Duna (o melhor filme do ano) - sem spoilers
Fui à sessão com muitas expectativas. Li o livro de Frank Herbert no começo do ano – o primeiro da primeira trilogia, base para o filme de Denis Villeneuve, e me apaixonei. A história da família Atreides no planeta Duna/Arrakis é arrepiante. Mistura ação, conspiração política, ecologia/biologia, religião, fanatismo religioso, amor, lealdade, família, a disputa pela especiaria/melange e ainda minhocas do deserto (Shai-Hulud). Um livro completo e complexo, que apaixona do começo ao fim, ainda que seja longo. A adaptação de David Lynch de 1984 não me cativou. Achei bizarra demais, surrealista demais e não consegui me conectar com a história. O oposto me ocorreu com esta versão de um dos meus diretores favoritos: Denis Villeneuve. Em linhas gerais, Duna é a saga de Paul Atraides desde jovem até assumir sua posição de Duque e Messias, uma espécie de Cristo moderno, uma versão de Neo do maravilhoso Matrix. Porém, a história possui outros personagens fortes, intensos, que dão prof