CARTA ABERTA A VOCÊ
Finalmente entendi que preciso deixa-lo ir para que você possa chegar. Parece um contrassenso, mas não é. Eu preciso deixar aquela ilusão de que o homem perfeito é um príncipe da Disney – até a Disney já deixou, “Frozen” que o diga, para que pessoas reais, de carne, osso e sangue, possam chegar na minha vida. Eu preciso deixar a ideia de que só depois de conhecer “o grande amor” serei inteira, completa e que poderei ter uma vida de amor e aventura. Eu preciso deixar a concepção de “família de comercial de margarina” para entender que está tudo bem se o café da manhã for apenas eu, e uma porção de granola. Com o tempo as coisas mudam, as expectativas vão sendo ajustadas, e nos deparamos com duas opções: deixar se abater por não estar levando a vida da forma como gostaríamos, com todos os nossos sonhos e idealizações de infância, ou aceitar a vida que temos diante de nós, abrindo-se de verdade para as possibilidades, sonhando, desejando, mas não sofrendo pelas inevitáveis m