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Mostrando postagens de agosto, 2018

O FUTURO ESTÁ LOGO ALI

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❤É o coração que não se acalma. Quer estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Quer voar. Quer se libertar do peito. É a antecipação de um futuro querido, a busca pelo ainda melhor. O encontro entre o que é e o que está por vir. É a visualização de um sonho realizado, de um universo cheio de amor a preencher meu futuro. Respiro e peço calma. A alma chacoalha no corpo. Não consegue ficar parada. Então eu danço. Eu corro, me agito, escuto música no último volume. Vivo em voz alta. Com o coração pulsando, a mente fervilhando e o corpo em constante movimento. Sou corpo, mente e alma. Sou ansiedade e contentamento. Sou a vontade de me jogar, de correr em direção ao meu futuro. Ele está aqui, na ponta dos meus dedos. Quase consigo alcançá-lo. Então eu corro. Na chuva, no sol, no vento e na neve. Não paro até encontrá-lo. Ele está logo ali. ❤

AS SUFRAGISTAS E O PODER DE SER QUEM SE É

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❤Assisti a um filme esses dias que me chacoalhou por dentro. Fez-me pensar sobre quem somos, quem achamos que somos, e o caminho que seguimos. O filme se chama “As sufragistas” . Retrata algumas das mulheres que participaram do movimento de mesmo nome na Inglaterra, visando alterar a lei a fim de que o voto para mulheres fosse permitido. É uma história de garra e coragem, que me emocionou muito. Nós temos uma ideia do que sofreram nossas antepassadas para garantir este direito que hoje tantos desprezam ou ignoram, mas vendo o sofrimento, os sacrifícios que ela tiveram que fazer em nome dele, não tem como não haver lágrimas nos olhos. Porém, o que mais me impactou na história foi a forma como elas foram sendo levadas ao movimento. Ao menos as moças mostradas no filme, nenhuma nasceu e cresceu querendo enfrentar o sistema, combater as injustiças, simplesmente chegou um momento na vida de cada uma delas em que não mais foi possível suportar tantas injustiças. Acredito que seja

EU AINDA ACREDITO NO AMOR

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❤Eu ainda acredito no amor. Na verdade, acho que nunca deixei de acreditar. Quis me convencer de que ele não era para mim, de que não o merecia. Pura ilusão. Auto ilusão para ser mais exata. Com medo de que ele nunca me encontrasse, quis me fazer acreditar que não o queria. Mas o quero. E acredito nele. Ah, o amor. Chega de mansinho, como uma brisa na praia. Começa suave, refrescando aquela pele quente, ardendo no sol. Toca delicadamente e aos poucos vai tomando o corpo todo. O amor, mais do que um sentimento, é uma sensação. É uma sensação de paz e assombro ao mesmo tempo. De segurança e medo. De que tudo vai ficar bem, mas, e se não ficar? É um grande emaranhado de certezas, dúvidas, e muita confusão. Espera aí, mas do que eu estou falando? Que tipo de amor é esse? Existe mais de um? Para mim, não. Não mais. Passamos a vida acreditando que o amor é algo abstrato, a que almejamos e que nunca chegará a nós. Que o amor é como um furacão, que nos avassala e nos destrói. Ma

O QUE RESTOU DE MIM?

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❤O que restou de mim quando você se foi? O que restou de nós? Forjamos ideias de quem deveríamos ser. Criamos identidades idealizadas. Almejamos por encontros irreais, entre minha expectativa e a sua. E temos medo. Temos medo quando as máscaras caem. Temos medo de quando as ilusões se quebram. Temos medo de encarar o espelho. Do “deserto do real”. Então, construímos muros, muralhas, bloqueios. Escondemo-nos de nós mesmos. O que restou de mim? Migalhas de quem sou. Para me descobrir de verdade, é preciso arrancar as máscaras, destruir as ilusões e olhar bem fundo no olho. É preciso reconhecer quem sou de verdade.❤

A PALAVRA DO ANO E O SENTIMENTO GUIA

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❤Há alguns anos, vi um post de uma artista que gosto muito, e ela falava sobre a palavra do ano . Achei interessante e fui pesquisar mais. A ideia é assim: você escolhe uma palavra para nortear seu ano, e deixa o sentimento embutido permear tudo o que você faz. Parece simples, mas é surpreendente a diferença que faz. A primeira palavra que escolhi foi “resiliência” . Foi um ano em que estava alterando minha rotina de vida, de trabalho, e ter a “resiliência” comigo, como um amigo presente em todos os momentos, foi fundamental. Com o tempo, a “resiliência” deu lugar à “gratidão” . Passei o ano inteiro focando nesta palavra, e muitas coisas boas se descortinaram dentro de mim e para mim. Este ano, a palavra escolhida foi “amor” . Quem acompanha meus escritos já deve ter percebido que sempre busco enaltecer o amor, seja o amor próprio ou o amor ao próximo. O legal é que as palavras não se substituem, elas se somam. Tem gente até que escolhe a palavra do mês ou da semana.