"Babilônia"
Que viagem lisérgica deliciosa. Ri, me escondi, fiquei com nojo, raiva, tonta, e aproveitei essas três horas de viagem pela “old Hollywood”, a clássica do cinema mudo aos princípios da fala e música em cena, tropeçando em misoginia, racismo, etarismo e muito talento. O diretor Damien Chazelle, o mesmo de “Whiplash” e “La La Land” da literalmente um show e junto com o diretor de edição usam o filme como uma máquina do tempo de glamour, sem deixar de lado as críticas à própria indústria que glorificam. O filme segue a história de 3 personagens que se cruzam em alguns momentos, interpretados pelos maravilhosos Brad Pitt e Margot Robie e o novato Diego Calva , sendo pelos olhos dele que somos conduzidos. Uma mistura de “Cantando na Chuva” com os trabalhos anteriores do diretor, somos jogando sem cinto de segurança nessa história que já começa intensa – aliás, a primeira meia hora é para os fortes. Algumas decisões do diretor achei questionáveis, alguns momentos mais “pastelão”, m