'BATEM À PORTA" - Um filme que faz sentir

Filme bom é aquele que faz sentir. Raiva, medo, sono, alegria, tristeza. Sentindo, tá valendo.

E "Batem à Porta" faz sentir com maestria.

M. Night Shyamalan tem ótimas ideias acima de tudo e algumas ótimas execuções. Alguns finais são controversos, mas em geral seus filmes prendem e entretêm e fogem do que estamos acostumados (um deleite para o cinéfilo).

Aqui, do primeiro segundo ao letreiro ficamos presos na cadeira acompanhando a saga de uma família feita refém que precisa fazer uma escolha impossível:

Matar um deles ou ver a humanidade acabar.





As quatro pessoas que lhes impõem tal escolha são dúbias, nos atirando da crença à descrença com a mesma velocidade, deixando a sensação crescente de que não vai acabar bem.

Numa espécie de dinâmica teatral, a história toda se passa numa cabana (alô "8 Odiados"), e os diálogos e atuações são incríveis em manter o suspense. A música certeira também ajuda.

Desde o começo somos avisados do que vai acontecer e ainda assim questionamos, nos revirando na cadeira em antecipação do que será mostrado. Um belo filme que nos faz questionar:

Até onde iríamos diante de uma escolha impossível?

"Batem à Porta", 02.02 nos cinemas.

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