OS TRÊS MOSQUETEIROS - D´ARTAGNAN - cinema em seu melhor

Finalmente a França retomou uma narrativa que é sua e fez a melhor adaptação da obra prima de Alexandre Dumas em muitos anos com "Os Três Mosqueteiros" Parte 1 – D´artagnan".


Com um elenco estelar que está bombando na França, temos François Civil (Amor à Segunda Vista; Encontros); Pio Marmai (Finalmente Livres, O Próximo Passo); Romain Duris (Como Arrasar um Coração; Esperando Bojangles), Louis Garrel (Os Sonhadores, Adoráveis Mulheres), Vicky Krieps (Trama Fantasma), além dos já consagrados Eva Green como Milady e Vincent Cassel como Athos.


- Aliás, vi e recomendo todos os filmes citados.





Um livro cheio de conspirações, reviravoltas e lutas merecia uma adaptação digna. Daí a divisão da história em 2 filmes. Neste primeiro, somos apresentados ao universo e seus personagens, além de toda a conspiração política por trás, sem dispensar a ação.


Para além de espadachim virtuosos, Dumas retrata em sua obra uma luta religiosa que durou séculos, entre os católicos e os protestantes. O foco aqui é o poder. Os mosqueteiros, que são a guarda do rei, e D´artagnan, que cai nesse universo quase que acidentalmente, são apenas peões em uma briga muito maior, mas que serão imprescindíveis para o desfecho das ações.


Todos os personagens são complexos e possuem motivações das melhores, que vão de amor, bravura, companheirismo, honra, ganância e vingança, todas que geram ótimas histórias.


A Milady de Eva Green está misteriosa e deliciosamente má, num contraponto perfeito com o galante e nobre D´Artagnan, dois lados de uma moeda de honra e glória.


Com palácios magníficos, figurinos surrados e cenas de ação de tirar o fôlego, o filme vem para agradar os fãs da obra assim como os cinéfilos de plantão.


Uma obra para ser vista na telona e que nos lembra a força que uma boa narrativa e uma adaptação digna tem de tirar o melhor de nós e nos incitar a seguirmos nas nossas próprias aventuras.

 


20/04, nos cinemas de todo Brasil

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