NAMASTÊ E OS LAÇOS ENTRE NÓS
❤“Namastê”,
em uma de suas diversas interpretações, quer dizer algo como “a divindade que
habita em mim saúda a divindade que habita em você”. Esse conceito é lindo e bem ilustra toda uma filosofia de pensamento. A filosofia de que somos todos
um, parte do mesmo universo, irmãos de coração e de alma.
Ao pensar
assim, nos sentimos menos sozinhos e mais conectados com nosso semelhante, com
a natureza e com todas as manifestações da criação.
Não estou
falando aqui de religião e crenças, visto que cada um tem a sua e é assim que
deve ser, mas da universal concepção de que não estamos sozinhos e de que há
algo muito forte que nos liga.
Sabe aquela
mãe que sente quando o filho está com problemas? Ou um olhar da pessoa amada
que apazigua o mais conturbado coração? São ondas de energia que só conseguem
transitar devido a esta conexão invisível, mas poderosa, que nos une com o
universo.
Existem
várias provas científicas do que eu estou falando. Por exemplo, o conhecido
“efeito borboleta”. Em linhas gerais, seria o efeito que ocorre quando um
evento aparentemente banal gera consequências em lugares inusitados, gerando ligações
quase impossíveis de se verificar.
Como o leve
farfalhar das asas de uma borboleta, que pode causar alterações meteorológicas
do outro lado do mundo. Este efeito está relacionado com a chamada “teoria do
caos” e nada mais representa do que esta ligação subjacente que há no mundo
todo. Uma pequena ação aqui, ainda que aparentemente irrelevante, pode alterar
algo lá, mesmo que não aparentem relação nenhuma.
Com a
correria do dia-a-dia, a pressa, a cabeça em mil contas a pagar, compromissos a
cumprir, terminamos por nos tornar insensíveis a esses movimentos. Na minha
experiência, a uma pessoa sensível a estes acontecimentos, muito de sua vida
pode ser transformado e até melhorado. É a chamada intuição. Aquela voz
baixinha que fala “não vá lá”, “ligue pra ela”, “mude o trajeto”. São as forças
invisíveis da mãe Terra falando conosco.
Este não é
um texto esotérico, tampouco religioso, e independente das concepções pessoais
desta escritora, digo isto: os sinais da vida estão aí. Interligados,
costurados e prontos para serem ouvidos. É só parar um pouco para refletir que
aposto que você pensará em diversos exemplos disso em sua própria vida. Destes
pequenos avisos, que alteram, ainda que pouco, algo em sua vida naquele
momento.
Relaxar a
mente, tranquilizar o coração é mais do que medida de segurança emocional e
física, é garantia de que você não vai se perder no emaranhado da existência e
conseguirá ouvir estes pequenos sinais.
Hoje se
fala muito em “mindfulness”, em “meditação”, hábitos saudáveis de vida. Para
que isso? Para que possamos nos reconectar com nós mesmos, com a divindade que
mora dentro de cada um de nós, mas muitas vezes está adormecida, para que
possamos nos reconectar entre nós. Para que possamos voltar a fazer parte desta
rede energética que nos liga ao mundo. Para que possamos retomar quem somos,
como parte do todo. Para que deixemos de ser flocos de neve alheios a nevasca e
possamos compô-la, juntos.
Desta
forma, através de um movimento global de consciência coletiva, estamos
recuperando esta conexão, esta ressonância límbica que nos une e nos torna mais
fortes. Afinal, se sozinhos somos bons, juntos somos insuperáveis. Namastê.❤
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