"HOMEM ARANHA - LONGE DE CASA" - Crônica de Cinema

Há alguns dias escrevi que não faço críticas, seja de cinema, seja literária, mas que trago minhas impressões, minhas reflexões a partir do que vejo, sinto, interpreto, na arte, na vida, em mim.

Assim, não me considero crítica, mas cronista, alguém que pega o que vê e filtra bem filtradinho, tirando do outro lado um texto, uma reflexão, um poema.

Essa é minha crônica do novo filme do Homem Aranha.




Sempre gostei do personagem. Dos desenhos de super heróis, era um dos que mais gostava. Gostava do lado humano e carismático do Aranha. Um pouco irônico, até debochado por vezes. Porém, leve, e sempre divertido.

O cinema trouxe o personagem em diversas ocasiões. Na trilogia estrelada por Tobey Maguire, em filmes mais sérios, mais “adultos”, tentando tirar mais do herói seu lado maduro. Afinal, “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”.

Em seguida, foi a vez de Andrew Garfield vestir a roupa do Aranha, em dois filmes medianos, e na minha opinião, sem aquele "algo a mais".

Então chegou a nova era Marvel, Vingadores, e tudo mais, e rejuvenesceram o personagem (e Tia May, em um dos memes mais reproduzidos sobre o filme).

Aqui, Peter Parker é um adolescente, que se deslumbra com o mundo de – super – heróis que está adentrando, que idolatra o Homem de Ferro (quem nunca), mas que quer também aproveitar a vida, seus amigos, a garota que gosta.

E essa mescla é muito bem aproveitada em “Homem Aranha – De Volta ao Lar”, primeiro filme solo do novo Aranha, e agora replicada em “Homem Aranha – Longe de Casa”.

Tom Holland está perfeito no papel, trazendo a profundidade que requer, bem como a sutileza e por vezes infantilidade de Peter, ora adolescente comum, ora Homem Aranha, protetor da vizinhança (ou do mundo, aparentemente). Afinal, se adolescentes já tem conflitos, imagina então tendo que lidar com questões como salvar o mundo da destruição, superar situações dolorosas, manter sua identidade secreta...

Os atores que fazem seus amigos também estão ótimos, com uma menção especial aos professores, hilários.

O filme, como diz o próprio nome, se passa “longe de casa”, em lindas locações na Europa, que só agregam à história.

Não esquecendo de Jake Gyllenhaal, em seu primeiro papel em um filme de herói, perfeito, como sempre.

Não quero falar mais para não estragar a história, que diverte, entretém, sendo perfeita para ver em família. Afinal, cinema também foi feito para divertir. E “Homem Aranha – Longe de Casa” cumpre seu papel com louvor.

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