PESSOAS PASSAM, CICLOS ACABAM E A VIDA CONTINUA

Finalmente entendi, lá, no fundo do peito, o que Liz Gilbert tentou me ensinar em "Comer, Rezar e Amar".



Entendi que todas as pessoas que passam por  nossa vida são uma espécie de professor.

O ensinamento teórico é belo, mas é na prática que mora a verdadeira magia. Isto porque ao entenderemos isso, não passamos a analisar as pessoas de nossas vidas, mas a aceitá-las e a tudo o que elas puderem, e quiserem dar.

Aceitamos a diminuir as expectativas sobre elas, e a aproveita-las pelo tempo em que estiverem conosco, trocando, crescendo. Pode ser que a pessoa saia e volte de nossa vida, pode ser que não saia ou pode ser que saia de vez. Pode sair porque quis, ou por circunstâncias da vida. Pode permanecer por pouco tempo, ou por muito. Não importa.

O que precisamos é entender o processo, aceitar que a vida gira em ciclos e que não saberemos quando irão acabar, então vivê-los da melhor e mais intensa forma possível é o que devemos fazer. Sem arrependimentos, sem cobranças, de uma maneira leve.

Não estou dizendo que é fácil. Encerrar um ciclo é sempre penoso, doloso, e viver esse luto é necessário. Porém, passada a tempestade, devemos olhar para o céu e nos lembrar de todas as possibilidades que nos aguardam.

A vida é uma caixinha de surpresas, e não há outro caminho que não em frente. Assim, quando os ciclos se encerram, conseguimos fazer um balanço, entender o que passou e o que aprendemos com eles.

Conseguimos sair gratos do fim, independente de qual seja ele, quando finalmente entendemos, lá no fundo, que todos que passam por nós são professores de alguma forma - assim como nós somos a eles.

Afinal, na jornada da vida, o que realmente importa são as conexões que fazemos.❤

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